sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Então é Natal. E o que você fez?

O mundo evolui e a maturidade é naturalmente adiantada, as crianças passaram a acreditar menos em Papai Noel, e mais em exemplos. Num mundo em que a velocidade da informação é tão rápida quanto o tempo gasto para buscá-la, ou você dá o bom exemplo, ou as nova gerações vão seguir o primeiro exemplo que encontrarem. Nem sempre bons. Nem sempre os mais adequados.

Os anos vão passando e temos a impressão que está passando cada vez mais rápido, não que esteja, pois o tempo é o mesmo, menos se o Galvão Bueno estiver narrando, mas por possuirmos cada vez menos tempo de vida, nos dá a  sensação de que ela passa mais rápido. Uma contagem regressiva.
Seguindo este raciocínio, posso sugerir que as realizações com o tempo deveriam que ser maiores, mais intensas. O que você fez no ano anterior pode ser simples demais para o anseio deste novo ano. O engraçado é que vejo o contrário, quanto mais passa o tempo, mais se acomodam e colocam areia nos próprios planos. Estranho, não? Olha o exemplo dado.

Final de ano sempre é um momento agradável pra pensar na vida, tipo fechar o orçamento do próximo ano. Fazemos planos, aquelas promessas para iniciar com o novo ano, como uma dieta no dia seguinte da ceia e da bebedeira da festa de Reveillon. Mas por que não são cumpridas? Porque não temos o hábito de sempre fazer planos. Hábito de fazer um plano, e cumprí-lo, independente do período do ano. Por que só no final do ano e só pra iniciar no ano que vem? Nem todos os planos precisam esperar a virada do ano, certo? Ah, mas se começar este ano não vou ter a mesma motivação que teria no próximo ano. Verdade, já vi que não vai cumprir nem ano que vem. Quer apostar? Colocou algum "se" ou fez mais de 3 perguntas, não vai. Fato. Olha o exemplo.

E o que você fez? Eu? Eu realmente fiz um ano diferente. O mais intenso desde..... o ano passado. Mas menos que o próximo. Achei o equilíbrio que tanto procurava. Todo ano tento encontrá-lo. Busca constante. Insconstante previsibilidade. Plantei as sementes escolhidas a dedo e estou vendo o começo da colheita. Conheci muitas gente nova, gente boa e gente ruim. Me desafiei, me tirei da zona de conforto muitas vezes. Me provoquei. Testei meus limites. Errei. Me machuquei. Me recuperei. Aumentei a dose de pimenta. Errei mais um pouquinho. E aprendi. Aprendi que os erros nos tornam mais humildes, mais conscientes das limitações, da nossa pequenez. E das nossas qualidades, por que não reconhecer que somos bons em algumas coisas? Reconheço, também. Aprendi que gente do bem a gente enxerga pelo olhar, sempre soube disso, mas aprendi a enxergar. Não tem primeira impressão que uma conversa olho no olho não desmascare, ou reafirme. Aprendi a desapegar de algumas coisas. Dar valor a outras. Aprendi a rir mais. Rir sempre. Mesmo quando tive vontade de chorar. E funcionou. Metas pessoais atingidas.

Se o espírito do Natal é de renovação, amor, amizade, perdão, esperança, caridade, enfim, por que não dizer que o Natal é todo dia? Estes valores e atitudes que o Natal inspira são sazonais? Assim como o chester? Não, né! Por que limitar apenas ao Natal? Poxa! Sejamos sensatos. Atitudes forçadas não me convencem e nem me dizem o que realmente cada um é. Atitudes utilizando o Natal como desculpa buscando a autopromoção são dignas de perder a minha atenção. Assim como o chester.

Ninguém tem a obrigação de fazer nada pelo próximo. Obrigação, não. Se o faz, faça com isenção da valorização da imagem, fazer o bem, não importa a quem, sem promover a ninguém. Admiro estas pessoas, de verdade. Quer fazer realmente o bem para alguém? Torne-se uma pessoa melhor, mais gentil, mais responsável, mais consciente, mais educada, mais carinhosa, mais crítica, mais confiante. O mundo precisa disso. O Brasil precisa disso. Nossas famílias precisam disso. Exemplos.

Independente do que você fez, ou não fez, faça pelo menos neste dia. Abrace, beije, se desculpe, doe e fale o quanto as pessoas são importantes pra você, olhando no olho. Se somente neste dia você cria coragem, aproveite este dia. Faça planos. E, por favor, não desista. Só depende de você e qualquer transformação começa em você. Vamos dar o exemplo. A nossa geração é a base para as próximas. 

Um Feliz Natal a todos e um novo ano de muitas e muitas realizações!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tá na hora de tirar a barba?

Disfarçada de rotina, a inércia torna a vida um saco. Vai se apoderando da energia, do bom humor, das cores. Tudo parece acinzentado, sem graça. Eu tenho um defeito, além de vários outros, preciso de desafios, conquistas, derrotas. Preciso me sentir vivo e agente transformador do meu dia-a-dia. É minha forma de combater a inércia.

Tem fase que é complicada. Tudo cansa. Só pode significar que é preciso mudar. E nada como começar uma mudança por uma pequena atitude, como tirar a barba, por exemplo. Esta que foi deixada crescer em outro momento de mudança e, diga-se de passagem, o maior e mais transformador na minha vida.

Nova fase? Que fase? Já não passei por todas? Quase todas, menos a próxima. Resposta eterna.
E qual a próxima? Sei não. Só sei que o começo dela está sendo inquietante. Tenho fritado o cérebro pra entender o que está por vir e como agir.

Que tal uma nova tatuagem e uma viagem de descanso e reflexão? Bom começo, depois de tirar a barba.
Que tal um novo projeto em uma área diferente? Interessante, mas depois de tirar a barba.

Sente que está na hora de mudar algo? Dar uma nova guinada na vida? Drible o medo de ousar, de se decepcionar com alguém, de amar e não ser correspondido, de perder ou errar. Ter medo é bom, significa que estamos vivos e queremos assim permanecer. Tenha medo de um dia não sentir medo.

Sem dúvida alguma estes momentos de mudança só vem quando estamos preparados para tal empreitada. Prepare a mente e o espírito. Precisa se sentir seguro pra tomar qualquer posição.

Parafraseando a música do Jota Quest, vivemos esperando dias melhores, dias de paz, dias a mais, o dia em que seremos melhores, no amor, na dor, em tudo. Dias que não deixaremos para trás, porque deixamos eles chegarem.

sábado, 13 de novembro de 2010

Por que e quando terceirizar a gestão de serviços que não são atividade-fim da empresa?

A terceirização da execução de serviços é uma prática bastante antiga, são terceirizados desde o transporte, segurança, vendas, recrutamento, manutenção, até a própria produção da empresa. Darei foco a terceirização da "gestão" de alguns serviços, aqueles que não são considerados estratégicos para a empresa. Claro, existe variação de empresa para empresa, mas em geral são os serviços de telecomunicações, suporte de informática, outsourcing de impressão, gerenciamento de frotas, comunicação, enfim, são muitas as possibilidades.

Terceirizar é contratar uma empresa para executar atividades que não fazem parte da atividade-fim da empresa. Até aí, ok. Conceito antigo e bastante difundido. E a gestão? Quem vai gerir esta prestação de serviços? Essa equipe ou pessoa é a melhor para cuidar de todas estas atividades? Ela está no dia a dia do mercado para verificar as melhores prática e faz benchmark em outros segmentos, países, etc? Quanto custa este recurso (funcionário + custos que ele consome)? Este investimento no funcionário te garante um profissional especialista e diferenciado para gerir este recurso/custo?

Algumas perguntas devem ser feitas para avaliar se faz sentido terceirizar a gestão de um serviço:

- Esta atividade de gestão faz parte da atividade-fim da sua empresa?
- Os custos com este serviço tem aumentado nos últimos 2 anos e são difíceis de serem controlados/auditados?
- O suporte técnico das empresas prestadoras do serviço é ruim e você precisa criar uma estrutura interna para geri-lo?
- Existe muita reclamação interna sobre a qualidade do serviço ou dos seus gestores?
- É difícil prever mudanças, atualizações ou oportunidades de renegociações e quando devem ser feitas?
- Tem a necessidade de informações com melhor qualidade para tomada de decisões?
- Necessita utilizar os funcionários que atualmente gerem o serviço para preparar a empresa para um crescimento?
- Possuem áreas de controle que, por anos, não conseguem implementar processos eficazes e/ou eficientes?

Neste processo de terceirização da gestão dos serviços que não são atividade-fim da empresa, é muito importante que as empresas contratadas sejam verdadeiramente parceiras, que tenham comprometimento no atingimento dos objetivos de mercado da empresa contratante. Receio com a exposição de informações pode ser garantido e segurado com um termo de confidencialidade. Exija antes de contratar. Busque a melhor alternativa e delegue, os ganhos com o foco da empresa nas suas atividades-fim são consideráveis.

Temos visto uma ótima receptividade das empresas neste ponto, todas buscam reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços e a grande maioria tem problemas recorrentes, muita dificuldade na gestão/auditoria do que é pago e dizem investir muito tempo útil para resolver problemas e controlar o que não é foco da empresa.

O ganho financeiro varia de 20% a 50% de redução nos custos, sem levar em conta a melhoria da produtividade dos funcionários e ganhos de qualidade na prestação de serviços. Faça contratos baseados em success fee. Não tenho dúvidas que o resultado será atingido e sua empresa atingirá um nível de profissionalismo que não possuía anteriormente.

Proponho uma reflexão e avaliação.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pecamos ao pensar demais no curto prazo

Sabe qual o grande problema da sociedade? Pensar muito no curto prazo.

Comparações cotidianas do tipo, poxa, eu ganho menos que Fulano, eu tenho um cargo menor que o do Ciclano, o amigo do amigo tem 10x mais dinheiro hoje que eu, não deixam de ser válidas, mas, sinceramente, muda alguma coisa no seu objetivo de vida ganhar mais hoje que o Fulano? Não, né. Então, dane-se. Foque no SEU objetivo, na sua felicidade, nas coisas que acredita e persegue.
Por que correr tanto atrás de um salário maior agora, por exemplo, se você pode utilizar esta energia também para criar bases mais sustentáveis (seja no estudo, network, maturidade emocional) para em alguns anos transpor as metas que havia planejado? Por que pensar só no imediato? No salário maior agora ou na promoção imediata? Será que isso te levará ao seu objetivo maior? Aquele que você sonha? Se não, não importa. Você está fora de foco. Xis reais a mais agora não representa uma garantia de futuro de sucesso, só representa xis reais a mais agora.

Volto a um ponto que já escrevi em um texto anterior, o que você quer para o seu futuro? Não sabe? Pois deveria saber. Não tem como saber agir, sem saber o que quer, onde quer chegar, como quer estar, como sua família ou nação você gostaria que estivesse, amanhã, daqui 1 mês, daqui 1 ano, daqui 10 anos, daqui 50 anos...
Quando falo em objetivo não é só financeiro, é geral, serve para tudo, pra sua saúde, amor, objetivos sociais e coletivos.
Como disse Yves Doz (para o mundo empresarial, mas que vale para a vida), “Boa parte das empresas morre não por fazer coisas erradas, mas por fazer a coisa certa por um tempo longo demais.”
No curto prazo são as mudanças nas ações (continuidade, processos) que já fazemos e de longo prazo, nas percepções (ruptura, projetos) que devemos começar a fazer. Cada uma no seu tempo certo, mas realizar ambas.
Não sabe se casa, não sabe se separa, não começa a estudar algo que goste, não larga o que está estudando e odeia, não busca um trabalho melhor, não muda de cidade, de país, não pede perdão, não se reaproxima, não, não, não. Por que tanto medo de mudar? É claro que ninguém gosta de recomeçar, vai protelando decisões, escolhas. É muito difícil ser humilde para reconhecer que o caminho tomado está errado, não? O que vão pensar? Como serei julgado? Vai ser muito difícil o reinício, vou ter que fazer um esforço financeiro muito grande, vai ser muito tempo de aprendizado, tenho medo de que dê tudo errado, terei que abandonar a zona de conforto que me encontro... Pois é, vai.
Libertadora ou nem tanto, a mudança de um pensamento de curto prazo para longo prazo passa, sempre, por atitudes de coragem e requer principalmente que você desenvolva a resiliência. Terá que suportar o peso das suas escolhas e suas consequências. Mas fará com prazer, afinal, é para o melhor que está o fazendo.

Em tempos de eleição, este pensamento de curto prazo prevalece. A escolha que você fará nas próximas eleições vai trazer uma mudança “significativa” na sua vida nos próximos 4 anos? Vai mudar o seu destino, como falam tanto nas propagandas? Não. Por que então não pensar em uma mudança conceitual? Mudança mais radical? Já que não existe o risco de ocorrer nenhuma mudança brusca na sua vida, por que não pensar em real renovação? Hein? Não estamos preparados para pensar no longo prazo, é isso. Deveríamos ter sido estimulados desde a época de escola...

A mentalidade de longo prazo, pressupõe estabilidade, perseverança, sustentabilidade e geralmente é ecologicamente correta, pressupõe projetos grandiosos, abrangentes e de real melhoria das condições de vida, que surtirão efeitos durante muito tempo e sobre muitas pessoas. Não provocarão gerações de espertos egoístas e acumuladores compulsivos.

Bom pra refletir um pouco.

domingo, 29 de agosto de 2010

Idéias jogadas. Quando juntas, formam um estilo de vida.

. Tudo que você precisa pode estar ao seu lado e você não vê, as coisas mais simples da vida não se compram.
. Não preserve a sua alma, ela não envelhece, trate de presenteá-la com novas experiências.
. Procure enxergar mais a frente, a humanidade peca por pensar demais no curto prazo.
. Se prepare para todas as situações, você pode não ter uma segunda chance para mostrar as suas habilidades.
. Aproveite todas as oportunidades, por menores que sejam, pode ser o início de grandes negócios.
. Coloque metas na sua vida, elas nos motivam e nos mantém vivos, nos direcionam.
. A experiência só é adquirida com a prática, planeje sim, mas coloque logo em prática e ajuste na sequência.
. Se você não sabe se está tomando o caminho certo, vá devagar. Se não sabe o que está fazendo, faça devagar.
. Procure os oceanos não antes navegados, é lá que estão as oportunidades, seja o primeiro.
. Converse alguns minutos todos os dias com alguém diferente, você só poderá se julgar vivido se conhecer novas realidades.
. Dê uma chance a um novo amor, tem tanta gente no mundo, é impossível que ninguém te encante.
. Seja persistente, a maioria teria chegado ao triunfo se fosse um pouco mais além.
. Antecipe-se aos acontecimentos, melhor gastar tempo depois explicando o que não aconteceu.
. Sempre que sentir vontade, fale: Eu te amo! Se não for de verdadeiro, não banalize.
. Veja o mundo com outras perspectivas, não faça do hábito um estilo de vida.
. Inove, crie, pense, inspire-se, só vai saber se a idéia é boa quando der certo.
. Ouse, ousar é perder o equilíbrio momentamente, não ousar é perdê-lo para sempre.
. Experimente novas comidas, bebidas, lugares, não podemos saber se algo é bom ou ruim, sem que experimentemos.
. Mudar de idéia não significa que você é influenciável, melhor ser convencido do que não ter nenhuma idéia para mudar.
. Crie sua identidade, seja original, você tem sua essência e deve se orgulhar de ser único.
. Exemplos valem muito mais do que conselhos.
. Escolha um nicho e especialize-se, em vez de tentar abraçar o mundo. Seja o melhor no que faz, em vez de mais um profissional galinha (não nada direito, não voa direito, não corre direito).
. Não cobre dos outros antes que você faça a sua parte. Tudo começa por nós.
. Divirta-se, estando feliz, você fará muita gente feliz. A felicidade é contagiante.
. Tenha atitude na conquista. Homens com atitude conquistam 60% das escolhidas, 30% não são tão interessantes quanto achávamos que eram e 10% nos rejeitarão por qualquer outro motivo, menos por falta de atitude.
. Melhor ganhar um pequeno presente do que uma grande promessa.
. Não seja perfeito. Pessoas perfeitas são chatas, desinteressantes e pouco exigentes.
. Dê a sua opinião sempre, mesmo que seja só para conhecimento. Seu ponto de vista, se contrário, tem que ser exposto.
. Não venha com essa de que não pensa no futuro. Preocupe-se bastante, pois é nele que você vai viver daqui pra frente.
. Perdoe, lembre-se de que um dia também precisará de perdão.
. Não perdoe demais, perdoando demais quem falhou, fará injustiça com quem não falha.
. Beleza sempre atrai, mas não há nada mais afrodisíaco que inteligência e bom humor.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Humildade e ambição

Tenho um médico, que mais que médico é um professor.  Faço visitas mensais a ele, claro, para acompanhar minha saúde, e mais, para ouvir as palavras sábias dele, que tem a sua essência muito simples, mas que tem um sucesso profissional invejável, acompanhado da felicidade de saber valorizar as conquistas e merecê-las, principalmente. Sempre que conversamos, eu saio pensando nas coisas que ele me diz. Na última conversa, ficamos quase duas horas falando sobre humildade e ambição.

Chega a um ponto da vida que a felicidade não está mais relacionada ao quanto você tem e conquistou. Você pode ter uma bela fortuna, e não ser feliz. Claro que não é regra, mas é o que temos visto cada vez com mais frequência. Os mais invejados profissionais, excelentes no que fazem,  milionários e bem sucedidos, mas sem vida, sem alegria, com problemas de saúde, psicológicos, de relacionamento. Pra que isso? Pra ter mais que o outro, mais que os amigos, mais que o vizinho? Mais que o inimigo?

E falta o que? O mistura da humildade com a ambição. Na minha opinião.
 
A humildade. A primeira e mais importante,
Humildade pra enxergar os meus defeitos, meus erros, minhas atitudes, a forma como estou sendo percebido pela empresa, pelos chefes, subordinados, esposa, filhos. Humildade para tentar entender as demandas que pareciam malucas, pedir ajuda quando via que o prazo era muito curto, humildade para chegar e falar ao chefe que não era competente para executar tal tarefa. Humildade para tratar todos, da mesma forma, a diarista, o porteiro, o diretor, o presidente da república, o Dunga. Humildade para parar, descansar, dar tempo ao corpo, dar atenção à família, aos filhos, a você mesmo. Difícil ser assim, né? Ser humilde requer mais do que força de vontade, tem muito a ver com os princípios de vida que você leva contigo. Vemos o tempo todo profissionais arrogantes, cheios de pompa, donos da verdade, e isso de certa forma, molda as nossas atitudes. Começamos a ficar desta forma, depois que vemos nossos chefes agirem, nossos familiares agirem, nossos amigos agirem, as celebridades agirem... tudo errado. Uma distorção completa dos princípios.
Humildade tem a ver com a forma que você conduz a sua vida, afinal, não viemos ao mundo somente para acumular riquezas materiais e poderes. Isso é importante, mas não é o objetivo essencial, criamos este objetivo para suprir alguma falta e o que te faz falta, não é material. Obter riqueza é ótimo, construído de forma correta, e sempre tendo em mente que a felicidade não depende dela, e que é somente um complemento. Vida simples.

E a ambição, hein? Aquela ambição boa, que te faz querer crescer, desejar alcançar algum posto de liderança, uma qualidade de vida melhor, aquele conforto extra pra família, a oportunidade de viajar e conhecer novos lugares, culturas, etc. Não a ambição de querer sempre mais e mais, sem limites, sem princípios, não se importando com obstáculos, doa a quem doer. Não.
A ambição tem que servir pra te motivar. Eu quero ser o melhor profissional deste segmento, vou me preparar para isso, vou criar a rede de relacionamentos que eu preciso, vou atender bem meus clientes, enfim, vou me diferenciar, vou inovar, vou surpreender. Fazer a diferença. Tudo no seu tempo, respeitando os limites pessoais. Se não der pra ser tão rico quanto o Eike Batista, paciência. Seja o melhor que você possa ser, contanto que seja feliz.
Ter as coisas materiais, sim, quando sentir necessidade delas na sua vida, não por ego, muito menos por vaidade.
Ter a ambição de ter as coisas mais importantes, a família, os amigos, os parceiros profissionais, os empregados, felizes, com saúde e realizando seus sonhos.

A junção da humildade com a ambição cria um profissional interessante, aquele que é popular, no sentido de ser acessível, mas ao mesmo tempo é admirado, é simples no modo de viver, mas ao mesmo tempo arrojado nas atitudes e decisões, é dedicado para ensinar os subordinados, mas ao mesmo tempo sempre tem uma idéia nova para contribuir com a empresa, trata a todos com gentileza, mas ao mesmo tempo se precisar, vai a uma reunião de diretoria e expõe as suas idéias sem medo, que trabalha com afinco e foco, mas que tem o horário certo para parar e aproveitar a vida.
Um combinação interessante. Mirando o topo sempre, mas sem esquecer dos princípios que nos dão sustentação e trazem a verdadeira felicidade.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Refletindo sobre o futuro

Há algum tempo, uns 10 anos mais ou menos, venho pensando no meu futuro, o que eu quero pra mim e o que não quero. A lista de ambos os pontos, positivos e negativos, é imensa. Não muito clara e definida, mas que dá pra dizer que tenho idéia onde e como quero estar daqui a algum tempo.
E como muda, não? A cada ano que passa incluo pontos e excluo outros. Naquela lista de ano novo, aproveito e reavalio meus planos para o futuro, 1 ano é muito pouco pra ser planejado, 1 ano apenas é consequencia. Você plantou no ano anterior, vai colher neste ano que inicia. Fato.
Quer planejar qualquer coisa, planeje a longo prazo. Comece fazendo um exercício simples: onde e como você quer estar daqui 5, 10, 25 e 50 anos? Já pensou nisso? Não? Deveria.

Agora é a hora de pensar no futuro, traçar metas pessoais. Só sonhar não adianta, tem que colocá-las no papel e a partir disso traçar um caminho. Isso mesmo, num papel em branco coloque um ponto inicial, abaixo, e a meta na diagonal, mais acima. Agora faça uma escada, com vários degraus. Terminou? Agora nomeie cada degrau com os obstáculos e etapas que terá que vencer para chegar no objetivo. Fácil, não? Óbvio que não. Primeiro você tem que saber onde quer chegar e isso é, sem dúvida alguma, o mais difícil. Faça uma escada pra cada objetivo. Chato, né? Chato é não fazer e deixar vida te levar.... deixa a vida me levar, vida leva eu... só em música, né. Assuma o controle.

E quantas vezes no meio do caminho achamos que estamos fazendo tudo errado? Eu tenho sempre estes momentos. Me cobrando principalmente das oportunidades que perdi e dos erros grosseiros que cometi. Patcha vida, como eu erro.
Muitas vezes acho que deveria relaxar um pouco no meu planejamento de vida, mas logo volto ao foco e tenho a certeza que tenho feito o melhor, pra mim. Eu sei onde quero chegar, como quero estar, o que ainda quero realizar. Falta muita coisa. Coisas até que nem sei como e quando começar, mas quero. Quero muito e muitas coisas. E poucas delas são financeiras ou relativas a posses, por incrível que pareça. Quero algum dia me orgulhar dos meus filhos, das suas atitudes, do seu caráter e educação. Quero uma mulher companheira pra vida toda, aquelas que andam ao lado, rindo e chorando juntos, parceira pra qualquer hora mesmo. Quero ter sido responsável pela evolução de algumas pessoas, aquelas que "adotamos" no decorrer da vida. Quero retribuir de todas as formas aos queridos que me tornaram o que sou, meus pais. Quero ter tantos amigos verdadeiros que precisaria fazer festas de mais de um dia pra reunir todos. Quero chegar numa idade em que deixar herança será o de menos, quero deixar para os sucessores exemplos, bons e ruins, para que escolham o seu próprio caminho. Passaria dias falando o que quero...

Não vamos deixar os outros escolherem o nosso destino. Somos livres para fazer as nossas escolhas, basta um pouco de coragem para dizer não ao que não te serve mais e ousadia para dizer sim ao que te brilha os olhos. As escolhas nem sempre tem resultados imediatos. Quem precisa de resultados imediatos, se temos a vida toda pra colher o que estamos plantando? Pense nisso.

O futuro você faz todo dia, a cada escolha, a cada renúncia, a cada atitude.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Você vive pra que? Eu vivo pra ser importante...

... pra alguém.
Devem ter achado que eu queria ser famoso, poderoso, uma celebridade, não? Então, não tenho esta pretensão. Não vou ser hipócrita de dizer que não quero ser bem sucedido, renomado ou referência em algum assunto, ou mais de um, mas quero mais, quero ter outra imagem além dessa, quero me tornar importante pra alguém.
Quero ser lembrado nos meus relacionamentos, nos meus trabalhos, nas minhas amizades, na minha família, até para o meu cachorro.
Quero que a minha ausência seja sentida, que a minha presença seja motivo de alegria.
Quero ser admirado pelas minhas atitudes, pela minha forma de agir e principalmente pela atenção que dei, valores que transmiti e pelos erros que cometi e não devem ser repetidos.

Acho mais que obrigação a um líder (líderes estão em todos os níveis hierárquicos das empresas e na sociedade) passar valores, experiências, não apenas dar ordem e delegar, mas mostrar um caminho, trocar ideias, aprender, dar oportunidades, desafiar, dar um feedback mais pesado (aquele que ninguém tem coragem de falar), desenvolver alguém, tornar alguém melhor do que você é, esse é o seu papel, será sempre lembrado por isso.

Num relacionamento, procure se tornar especial pra outra pessoa, torne os momentos inesquecíveis, se dedique, ouça com atenção, dê conselhos, ou só ouça mesmo, ame com vontade, abrace de verdade, enfim, torne aquele momento único, mesmo que seja breve. Na memória a duração não ocupa mais espaço que a intensidade.

Nossa presença tem que ter o poder de encorajar, acalmar, inspirar, divertir alguém... Não vale de nada passar em branco na vida de alguém. Se não der pra fazer um negócio, ganhe um amigo, se não vão ser amigos, transfiram conhecimento, se não vão aprender nada, que se divirtam, se não for pra se divertir, que se respeitem... e se for amar alguém, que seja verdadeiro, memorável.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Educação: será que estamos realmente evoluindo?

Na semana de divulgação do resultado da avaliação do IDEB. Brasil com média 4,6. Bom hein... uhhh. Bom mesmo é ter até 2021 pra chegar na média 6. Aí sim! Vamos evoluir a passos de tartaruga manca.
A pergunta é? Até que ponto este índice indica uma melhoria SIGNIFICATIVA para a sociedade? Não questiono a melhoria (lenta neste caso), mas que existe. Digo no sentido de modelo de educação.
Lendo sobre o assunto, vi que o resultado no modelo de educação tradicional é uma retenção de apenas 6,33% do que foi ensinado. 63% simplesmente não é absorvido pelos alunos. O tempo de atenção a conteúdos chatos é de apenas 8 minutos (isso em um período inteiro de aula). Alguém sabe pra que serve o Pi, 3,1416....... ou alguma raiz quadrada de algum número gigante? Eu não. Completamente ineficaz.
A educação atual e tradicional cria padrões e uniformidade de comportamento. O aluno que se difere de alguma forma é rapidamente podado e novamente moldado ao padrão. Não existe espaço para a criatividade.
Todas as escolhas das crianças e jovens, até que tenham certa idade (prox. de 17 anos), são feitas pelos pais. Nem escolher as atividades que querem fazer, eles podem. São realmente moldados a serem da forma como os pais foram e como os antecedentes foram.
Falar que a escola e a educação faz a criança aprender a aprender é balela. Crianças já vem com a função aprender a aprender ativada. Ninguém as ensina a engatinhar, a andar, a falar as primeiras palavras. Ajudamos a aperfeiçoar, não a começar.
As crianças são “treinadas” desde pequenas. São deixadas na escola pelos pais, acondicionadas em uma sala com mais 30 da mesma espécie, só podem fazer o que a “treinadora” mandar e são corrigidos caso tentem fazer algo diferente do que é autorizado. É ensinado o que pode e o que não pode e sempre, apenas o que todos podem fazer, é o que o individual pode fazer. A partir disso, já podemos enxergar o futuro destas crianças, vendo o mundo lá fora com um lugar cinzento, sistemático e muito difícil.
A linha de montagem molda a criança dentro de um mercado de trabalho que pressupõe que os recém-formados conhecem a submissão ao sistema, aceitam a uniformização e sabem seguir instruções.
O que acontece é que, as escolhas são feitas muito cedo, não pelas crianças e jovens, mas pelos pais, nunca escolhidos por dom, paixão ou por aspiração. Crianças são papéis em branco, vamos acompanhar e incentivar que elas escrevam seus próprios futuros, em vez de entregar a cartilha pronta para que ela siga a risca.
Por isso é tão comum as pessoas não terem senso crítico para escolher representantes na política, para protestar pelos seus direitos, para buscar melhorias nas suas vidas, etc. Se tornam conformados, desde pequenos com o modelo que os moldou. O certo é seguir o que foi instruído desde cedo e ser crítico e não foi ensinado.
Como cruzar estas informações adquiridas na escola, com as necessidades da vida e encaixar no mercado de trabalho?
As empresas cada vez mais procuram profissionais que tenham espírito de liderança, criatividade, saibam trabalhar em equipes multidisciplinares, tenham visão global do negócio, sejam ótimos comunicadores, que busquem o autodesenvolvimento. Utópico, não? Não moldamos este tipo de profissional, como queremos que saia no final da linha de montagem este produto? Teremos sérios problemas com falta de mão-de-obra num futuro bem próximo. Opa, já temos...
A educação é, na minha humilde opinião, o pilar mais importante para o desenvolvimento de uma sociedade. Não é padronizando, dividindo em cotas, segregando socialmente o povo que teremos algo consistente. A formatação como hoje é feita é, no mínimo, não acreditar no potencial das novas gerações, onde ELAS POSSAM FAZER as mudanças que querem que sejam feitas.
Uma sociedade realmente feliz não é aquele que tem mais riquezas, mas a que dá mais liberdade, oportunidades e trabalha no melhor sentido da cidadania.

terça-feira, 6 de julho de 2010

No amor, o que vale é a atitude

Se pensar bastante e mais de uma vez chegar a conclusão que deveria superar alguma escolha errada, desgastante, é porque ela deveria ser realmente superada. Não dá pra ficar esperando que os outros sintam o que você sente, não dá pra ficar esperando que os outros pensem da forma que você pensa.
Dedique-se até quando achar que vale a pena, mas não dedique-se por pena, nem deixe passar o tempo. A linha entre a persistência e a cegueira é tênue. Não raramente perceberás somente quando tropeçar na escuridão. Pode ser tarde…
Chega a hora de ajustar o leme, sem certeza alguma da decisão tomada, mas tem que ser feita. A reflexão fria é necessária. Você sabe quando está com a pessoa errada, mas finge não ver, você não sabe quando está ignorando a pessoa certa, também finge não ver.
E quando começar a enxergar a realidade?
Arrisque, esqueça os jogos, seja coerente com você, você só deve explicações a você mesmo. Se pensar duas vezes, não o fará, não terá coragem e depois ficará se culpando por não ter arriscado. A verdade tem que ser dita, nem que seja apenas para conhecimento da outra pessoa. Minha opinião.
A certeza que temos que ter é que não será nem a primeira e talvez não seja a última tentativa que fará na vida.
Sabe por que erramos tanto? Porque não temos definido o que queremos, ou queremos mais do que precisamos.
Vou finalizar com Fernando Pessoa, que encoraja algumas atitudes.

Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sou a favor do movimento contra os pesos de papel.

Vejo em todas as eleições o povo conversando sobre votos, falam, falam, expõe tudo que querem em seus candidatos, todas as suas necessidades. Naturalmente não procuram encontrar em algum deles o que desejam, certo? Certo. E aí? E aí que acabam votando por critérios dos mais variados, em algum candidato que já votou no passado, algum amigo, algum famosinho, aquele que deu dentadura, óculos, muleta e um beijo no filho ranhento no meio do comício, enfim, todos aqueles que vão manter tudo da forma como está. Tô errado?

Sempre tive muito claro na minha cabeça a diferença entre processos e projetos, e principalmente o entendimento do quanto de atenção dedicá-los. Os processos devem tomar no máximo 60% do seu tempo e dedicação, o restante deve ser usado para criar, planejar, ousar, testar, sonhar... O que diferencia, profissionalmente, 2 pessoas equivalentes são os projetos que tem em ação e não a quantidade de processos que tem sob as asas.

Os discursos políticos, desde sempre, vendem processos, todos no mesmo sentido, com flores filosóficas os adornando. De que adianta falar que vai melhorar a educação, o atendimento médico, que vai construir casas populares, facilitar o acesso à educação de qualidade, reforçar a segurança pública, etc, se o orçamento já está aprovado e as verbas já estão todas comprometidas com os processos? Como vai realizar os projetos sem antes liberar orçamento? Fácil, usa o aumento da arrecadação. Ah tá! Demorou pra pensar, eles já tinham pensado nisso antes. Nem bem é divulgado o aumento da arrecadação pública que os “adoradores de processos” já tratam de inchar suas estruturas, reforçar suas obras que nunca terminam e repassar de uma forma legalizada, a antiga prática da compra de votos, sob forma de distribuição de renda.

Tá, falou, falou e... qual a sua sugestão?!
Bem, vamos lá.

Querem projetos novos, inovadores, autênticos, etc? Escolham pessoas diferenciadas! Críticos, autênticos, com histórico criativo, inquieto, provocador, mas que consiga estruturar os pensamentos. Estes serão os transformadores, os que vão incomodar os “adoradores de processos”. Grandes líderes se destacam por atitudes corajosas e alta capacidade de realização. Não conheço nenhum que tenha sido um grande líder simplesmente por ter feito da mesma forma o que sempre foi feito. É exatamente desta forma que estamos votando. Escolhendo pessoas para fazer da mesma forma o que sempre foi feito, apenas mudando as flores que adornam as suas divulgações.

Não sei se estou sendo claro o suficiente. A idéia é povoar o ambiente público de pessoas diferenciadas, antenados (no sentido de estar atualizado e ter a cabeça aberta a novas idéias), arrojados e bem sucedidos, que não vejam na política a última salvação para suas carreiras fracassadas, vejam nela a oportunidade de darem exemplos, bons exemplos e perpetuarem a sua existência.
Eu não quero um peso de papel me representando, representando minhas necessidades e anseios. Quero alguém que tenha senso crítico, mas que, além disso, desenvolva uma evolução crítica, necessária para colocar em prática os novos projetos. Somente com a multiplicação dos detentores de evolução crítica que teremos uma real evolução, capaz de trazer a tão sonhada melhoria que buscamos e acabar com o descaso social.

Sou a favor do movimento contra os pesos de papel.

sábado, 26 de junho de 2010

Tá reclamando do que?

Como me incomoda ficar próximo de gente que só reclama. Acho que incomoda mais até do que mau humor sem motivo. E olha que em Curitiba não é difícil achar gente mau humorada.

Porque hoje tá muito frio pra isso... blábláblá. Porque eu sou pobre e não tive oportunidades... blábláblá. Porque meu chefe é um babaca, não me dá aumento... blábláblá. Porque ela não quer nada comigo... blábláblá. O Galvão é muito chato e eu não aguento ficar ouvindo a voz dele... blábláblá.

Todo mundo reclama, fato! Mas tudo tem limite, não? E esse limite é o bom senso e a vergonha na cara, ou a falta deles.
Pra tudo na vida você tem 2 escolhas, ou permanece reclamando de tudo ou agir para mudar a realidade de uma vez por todas.
Se você se omite de fazer alguma escolha, você já a fez! É mais cômodo, né? O coitadinho recebe mais atenção, né? Nunca nego ajuda a ninguém, mas deixa eu perceber que não tem feito nada pra mudar a situação...

Não é raro ser abordado por vítimas alvo único e certeiro do destino. Tudo de ruim acontece com ele e é sempre motivo de repetitivas e agoniantes reclamações. Como eu disse antes, para tudo você tem 2 opções... larga mão de ser medroso e dá o primeiro passo para a mudança, na maioria das vezes só esta ação já é a resolução do problema.
Tá insatisfeito com o trabalho? Você tem 2 opções, continuar insatisfeito e com medo de tomar alguma atitude porque ganha um bom salário ou buscar a satisfação em outra empresa. Tá querendo mais conforto na sua vida material? Você tem 2 opções, continuar reclamando da falta ou planejar um sonho e agir em direção a ele. Tá encalhada e reclama que todos os homens são cachorros, canalhas, infantis, etc? Você tem 2 opções, se junta com as amigas encalhadas e funda o clube das mal amadas ou aprende a procurar o que realmente importa pra ti, cada um sabe o que importa, apenas prioriza palavras a atitudes, beleza a valores.

Vamos resumir. O seu destino depende das suas atitudes. Não é que o universo conspira a seu favor quando você pensa positivo, isso acontece quando você já está agindo. Você tem que agir, tomar a frente da situação, assumir o erro ou deficiência para poder melhorar e avançar. Pode dar o crédito ao universo, se quiser. Mas ele é seu, mérito seu.
Pare um pouco e avalie o quanto de energia é gasta falando baboseira e reclamando de tudo e todos. Transfira seu foco para algo construtivo, que vá ao encontro dos seus sonhos. Você é inteligente, saudável, atraente, bem sucedido... se não for, corra atrás! Só depende de você. Sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Pode demorar o tempo que for, e só por caminhar a frente você já se diferenciou dos demais. A simples escolha já te diferenciou e destacou da maioria.
Se não quer? A vida é sua. Só não incomode os outros com suas lamúrias.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tudo é uma questão de expectativa, tudo mesmo.

Quero começar com alguns exemplos, bem comuns, que com certeza fazem parte não só do meu cotidiano. Se eu estiver errado, por favor, comentem. Você visita um prospect e este sinaliza de todas as formas, atitudes, e concorda com tudo que você propõe. Negócio fechado? Não. Você, bonitão, vai a uma balada e conhece aquele mulher que em poucos minutos de chamego, imagina ser a mulher da sua vida. Na sequencia, liga para ela todo animado e? É tratado com total indiferença. Tá chegando o carnaval, você já está fazendo planos, convida os melhores amigos(as) e todos de bate pronto confirmam presença. Maravilha, vamo que vamo! Chega uma semana antes da viagem e todos, eu disse TODOS, desmarcam por diversos motivos.

Quando isso acontece comigo eu de imediato, solto um sonoro PUTAAA QUE PARIUUUU!
Sintomas posteriores, emputecimento generalizado, vitimização, sensação de cocô do cavalo do bandido, serial killer mode on, não?

Agora falando por experiência própria, já me ferrei muito, já criei expectativa com clientes que nunca fecham, já tomei muito fora de mulheres maravilhosas, já fui muitas vezes o carrasco e alvo de vudu de muitas mulheres, certeza! Já achei que seria promovido quando meu chefe foi promovido também, e não fui, desmotivei. Enfim, não sou diferente de ninguém, me ferro o tempo todo.
Aprendi com tudo isso, da minha forma, e vejo a vida de uma forma mais racional (pelo menos é assim que me falam, “você é muito racional”), mas sem deixar de ser humano e ter os momentos de ilusão. Qual a diferença? Transformo as ilusões em desejos e não em verdades absolutas. Comecei a ver que a expectativa tem 2 lados, o seu e o da outra parte envolvida. Ele tem que estar alinhado para algo acontecer.
Se você, profissional, sente-se preparado para assumir um novo cargo e a empresa também enxerga isso em você, perfeito, você será recompensado. Caso você esteja preparado e a empresa não tem como aproveitar seu potencial, melhor sair e buscar no mercado o que deseja, melhor fora da empresa do que dentro sendo um profissional cínico. Se o contrário acontecer, a empresa espera que você esteja preparado e você não está... vai levar um pé na bunda. Fato. As expectativas tem que estar alinhadas.
Saiu com uma gata, tá encantado? Calma, espere a paixonite passar, conheça melhor, não se afobe pela primeira impressão, e o contrário também é importante, se não se apaixonou, mas viu algo interessante, conheça melhor, aí pode estar a sua cara metade. Espere e compare as expectativas.

Quem me conhece sabe que eu tento ao máximo controlar a situação, moderando a expectativa, sofrendo menos com o impacto negativo e valorizando realmente a surpresa positiva.
Se eu costumo errar? Muitas vezes. Mas achei a minha forma de controlar a ansiedade e valorizar o que realmente vale a pena ser valorizado.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Qual o seu diferencial?

Recentemente a revista Veja publicou uma matéria onde mostrava uma estatística muito interessante, 50.000 brasileiros por ano tornavam-se milionários. E, com muita coerência, elencou algumas “lições” de sucesso para serem seguidas e principalmente, servirem de incentivo para uma autoanálise, pessoal e corporativa.

Lição 1: Crie um produto exclusivo
Lição 2: Inspire-se nos líderes
Lição 3: Entregue mais do que eles pedem
Lição 4: Seja original
Lição 5: Antecipe-se as tendências
Lição 6: Seja radical
Lição 7: O regional é global
Lição 8: Descubra um nicho
Lição 9: A classe C quer tratamento A
Lição 10: Produza em vez de revender
Lição 11: Um dia a maré sobre. Prepare-se.

Como está a sua empresa, ou a empresa que você trabalha? Você enxerga que ela possui pelo menos 8 itens dos 11 acima? Se não, preocupe-se, se a sua empresa não for monopolista ou estatal, ela terá sérios problemas a médio e longo prazo.
As dicas acima não se encaixam apenas a pessoas que enriqueceram, são uma visão bem direta de como deverá ser a interação das empresas com mercado. Não dá mais para achar que o que o fundador da empresa fez vai valer para sempre. A idéia dele quando criou a empresa foi ótima para a época, sem dúvida, mas a companhia precisa ser reciclada, oxigenada e isso só ocorre com inovação e boa dose de visão de mercado. As informações estão todas soltas, ao alcance das mãos, mas é preciso tirar a mão do bolso para poder pegá-las.
Quantas empresas você conhece que, só por terem um produto diferenciado ou por prestarem um serviço de primeira necessidade, acham que não precisam evoluir, tratar com respeito seus clientes, inovar, melhorar processos, etc? Praticamente todas, não?
(Lições 2, 3, 5, 8 e 9 num case só): Conversando com uma amiga nesta semana, fiquei espantado como uma das maiores operadoras de telecomunicações do mercado trata um de seus melhores clientes. Ela gasta com esta empresa no mínimo 10x mais que a grande maioria dos clientes e recebe um tratamento que ninguém merecia receber, nem o cliente que só recebe ligações, pois até esse é rentável para a operadora. Ela precisava contestar cobranças indevidas, já recorrentes a pelo menos 6 meses e foi alvo de sarcasmo, falta de educação e desrespeito por parte dos atendentes da operadora. Vamos analisar... um cliente de alto consumo, liga para contestar um “erro sistêmico” da operadora, e esta por ser grande e poderosa, ignora uma informação estratégica (sim, uma reclamação é uma informação estratégica, que deveria ser analisada e valorizada, são poucos os clientes que reclamam, deveriam ser premiados!). O tratamento desta informação poderia ser o grande ponto de diferenciação dela para as concorrentes. Um erro corrigido e reportado para melhoria definitiva, significa muito mais do que um cliente satisfeito, significa menos tantos outros clientes ligando para reclamar insatisfeitos pelo mesmo problema, menores custos de atendimento, melhores índices de avaliação do mercado, custo de aquisição de clientes menor, enfim, quanto menos tempo e dinheiro perdidos para resolver problemas, mais tempo e dinheiro poderiam ser investidos na criação de novos serviços, melhoria de processos, estreitamento no relacionamento com os clientes, inovação, e principalmente, para os “surpreender”. Anotem esta palavra, SURPREENDER, você ganhará muitas vezes o mesmo cliente e muitos outros que ele indicará se aplicar este verbo nas suas atitudes e da sua empresa.

Mãos a obra! Surpreenda.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A emoção que muda as prioridades e ignora valores

Manchete tão sonhada pelos brasileiros: "Brasil confirmado como país sede da Copa de 2014".
Bacana, não? Do ponto de vista de divulgação da marca Brasil no mundo e oportunidade de crescimento do turismo, sim, inegável. Mas será que é o momento certo? Temos tantas outras prioridades... Todo mundo sabe disso, o governo sabe disso, as pessoas sabem disso, mas aceitaram deixar para depois o que nos é gritante como a falta de segurança, a calamidade na saúde pública, a sucateada malha viária brasileira, a educação precária...
Vejam como é simples. O que você priorizaria para os seus filhos? Eu priorizaria educação, saúde, segurança, oportunidades de emprego, cultura, esporte, etc. Por que para o governo a prioridade não é essa? se ele é o "contratado" por nós, gerindo os recursos oriundos dos impostos que pagamos, para nos fornecer estas prioridades de forma coletiva utilizando dos benefícios do ganho de escala?
Onde entra a saúde, a educação de qualidade, a segurança, nos investimentos para a Copa? Mudaram as prioridades? Como assim? A Copa estava no discurso dos candidatos nas eleições e eu não vi? Ahhh... inverteram as prioridades mesmo.

Nesta semana, outra manchete: "Governo e município encontram solução para investir dinheiro público em estádio privado para a realização da Copa. Dinheiro poderia vir de estatal de energia elétrica".
Eu li e imediatamente fiquei indignado. Não posso estar lendo isso, o dinheiro do povo sendo investido num bem particular para realização de um evento que nem deveria estar acontecendo aqui? Inacreditável. E mais inacreditável é um certo Deputado, líder do projeto, alegar que o investimento será bom para as duas partes, clube dono do estádio que receberá o investimento e a estatal fornecedora de energia elétrica. Não precisa ser nenhum doutor em marketing, mercadologia ou economia para saber que uma estatal, monopolista e com 100% de penetração no mercado, NÃO VAI ter retorno algum com este tipo de investimento. A não ser que ela queira valorizar a sua marca para ser privatizada.

Queria chegar num questionamento, por que não termos um plano de desenvolvimento baseado em pilares de sustentação econômica e social, durante duas ou três décadas, e após isso, resolvidos todos os problemas sociais, estruturais e políticos, aí sim sediarmos uma Copa do Mundo? Mas com a consciência tranquila de que os valores básicos não foram violados e as prioridades "da sociedade" não foram trocadas.

Agora não tem como voltar atrás, perdemos mais uma oportunidade de ter o nosso dinheiro investido para o nosso bem e desenvolvimento COLETIVO.