Vejo em todas as eleições o povo conversando sobre votos, falam, falam, expõe tudo que querem em seus candidatos, todas as suas necessidades. Naturalmente não procuram encontrar em algum deles o que desejam, certo? Certo. E aí? E aí que acabam votando por critérios dos mais variados, em algum candidato que já votou no passado, algum amigo, algum famosinho, aquele que deu dentadura, óculos, muleta e um beijo no filho ranhento no meio do comício, enfim, todos aqueles que vão manter tudo da forma como está. Tô errado?
Sempre tive muito claro na minha cabeça a diferença entre processos e projetos, e principalmente o entendimento do quanto de atenção dedicá-los. Os processos devem tomar no máximo 60% do seu tempo e dedicação, o restante deve ser usado para criar, planejar, ousar, testar, sonhar... O que diferencia, profissionalmente, 2 pessoas equivalentes são os projetos que tem em ação e não a quantidade de processos que tem sob as asas.
Os discursos políticos, desde sempre, vendem processos, todos no mesmo sentido, com flores filosóficas os adornando. De que adianta falar que vai melhorar a educação, o atendimento médico, que vai construir casas populares, facilitar o acesso à educação de qualidade, reforçar a segurança pública, etc, se o orçamento já está aprovado e as verbas já estão todas comprometidas com os processos? Como vai realizar os projetos sem antes liberar orçamento? Fácil, usa o aumento da arrecadação. Ah tá! Demorou pra pensar, eles já tinham pensado nisso antes. Nem bem é divulgado o aumento da arrecadação pública que os “adoradores de processos” já tratam de inchar suas estruturas, reforçar suas obras que nunca terminam e repassar de uma forma legalizada, a antiga prática da compra de votos, sob forma de distribuição de renda.
Tá, falou, falou e... qual a sua sugestão?!
Bem, vamos lá.
Querem projetos novos, inovadores, autênticos, etc? Escolham pessoas diferenciadas! Críticos, autênticos, com histórico criativo, inquieto, provocador, mas que consiga estruturar os pensamentos. Estes serão os transformadores, os que vão incomodar os “adoradores de processos”. Grandes líderes se destacam por atitudes corajosas e alta capacidade de realização. Não conheço nenhum que tenha sido um grande líder simplesmente por ter feito da mesma forma o que sempre foi feito. É exatamente desta forma que estamos votando. Escolhendo pessoas para fazer da mesma forma o que sempre foi feito, apenas mudando as flores que adornam as suas divulgações.
Não sei se estou sendo claro o suficiente. A idéia é povoar o ambiente público de pessoas diferenciadas, antenados (no sentido de estar atualizado e ter a cabeça aberta a novas idéias), arrojados e bem sucedidos, que não vejam na política a última salvação para suas carreiras fracassadas, vejam nela a oportunidade de darem exemplos, bons exemplos e perpetuarem a sua existência.
Eu não quero um peso de papel me representando, representando minhas necessidades e anseios. Quero alguém que tenha senso crítico, mas que, além disso, desenvolva uma evolução crítica, necessária para colocar em prática os novos projetos. Somente com a multiplicação dos detentores de evolução crítica que teremos uma real evolução, capaz de trazer a tão sonhada melhoria que buscamos e acabar com o descaso social.
Sou a favor do movimento contra os pesos de papel.
Sempre tive muito claro na minha cabeça a diferença entre processos e projetos, e principalmente o entendimento do quanto de atenção dedicá-los. Os processos devem tomar no máximo 60% do seu tempo e dedicação, o restante deve ser usado para criar, planejar, ousar, testar, sonhar... O que diferencia, profissionalmente, 2 pessoas equivalentes são os projetos que tem em ação e não a quantidade de processos que tem sob as asas.
Os discursos políticos, desde sempre, vendem processos, todos no mesmo sentido, com flores filosóficas os adornando. De que adianta falar que vai melhorar a educação, o atendimento médico, que vai construir casas populares, facilitar o acesso à educação de qualidade, reforçar a segurança pública, etc, se o orçamento já está aprovado e as verbas já estão todas comprometidas com os processos? Como vai realizar os projetos sem antes liberar orçamento? Fácil, usa o aumento da arrecadação. Ah tá! Demorou pra pensar, eles já tinham pensado nisso antes. Nem bem é divulgado o aumento da arrecadação pública que os “adoradores de processos” já tratam de inchar suas estruturas, reforçar suas obras que nunca terminam e repassar de uma forma legalizada, a antiga prática da compra de votos, sob forma de distribuição de renda.
Tá, falou, falou e... qual a sua sugestão?!
Bem, vamos lá.
Querem projetos novos, inovadores, autênticos, etc? Escolham pessoas diferenciadas! Críticos, autênticos, com histórico criativo, inquieto, provocador, mas que consiga estruturar os pensamentos. Estes serão os transformadores, os que vão incomodar os “adoradores de processos”. Grandes líderes se destacam por atitudes corajosas e alta capacidade de realização. Não conheço nenhum que tenha sido um grande líder simplesmente por ter feito da mesma forma o que sempre foi feito. É exatamente desta forma que estamos votando. Escolhendo pessoas para fazer da mesma forma o que sempre foi feito, apenas mudando as flores que adornam as suas divulgações.
Não sei se estou sendo claro o suficiente. A idéia é povoar o ambiente público de pessoas diferenciadas, antenados (no sentido de estar atualizado e ter a cabeça aberta a novas idéias), arrojados e bem sucedidos, que não vejam na política a última salvação para suas carreiras fracassadas, vejam nela a oportunidade de darem exemplos, bons exemplos e perpetuarem a sua existência.
Eu não quero um peso de papel me representando, representando minhas necessidades e anseios. Quero alguém que tenha senso crítico, mas que, além disso, desenvolva uma evolução crítica, necessária para colocar em prática os novos projetos. Somente com a multiplicação dos detentores de evolução crítica que teremos uma real evolução, capaz de trazer a tão sonhada melhoria que buscamos e acabar com o descaso social.
Sou a favor do movimento contra os pesos de papel.
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