Como num rio raso, pouca vida e pouca história passa por debaixo dele, é assim a nossa vida, precisamos aprofundar em alguns pontos para realmente colocar algumas experiências no currículo da vida.
Vejo uma falta de profundidade nas pessoas, visão simplista, sentimentos egoístas, idéias vazias, pouco ou quase nenhum argumento, tudo muito superficial e exagerado. É... a falta de profundidade... vou desenvolver a idéia.
Parece que ninguém mais se importa com o futuro, se afundam em gastos, excessos, valores distorcidos e imediatismo. Liberdade confundida com libertinagem. Não tem nada a ver com a idade, diga-se de passagem. O importante é o momento, dane-se a imagem, dane-se a carreira, danem-se os valores, dane-se o próximo.
Não sou exemplo de coisa alguma pra quem quer que seja. Entendo isso como uma autocrítica também.
Parece ser a cada dia mais “bonito” ser do mal, ser grosseiro, agressivo, pegador, ser o que bebe mais, o que transa mais, o que consome mais, o que engana os outros, que burla regras e dá um jeitinho ilegal pra tudo. Não confundir jeitinho com criatividade. Me incomoda o país se gabar a todo instante de ter um povo diferenciado, que usa o “jeitinho brasileiro” para resolver seus problemas. Pra mim isso é picaretagem e falta de educação, não tem nada de inteligente e louvável ser imbecil.
As pessoas não tem dado tempo para as coisas acontecerem, ninguém mais quer suar no trabalho, ninguém quer acordar cedo, querem tudo na mão, sem se esforçar, sem completar todas as etapas, mesmo que sejam rápidas, precisam aprender a valorizar as conquistas, saboreá-las, aprender a valorizar as derrotas e saboreá-las. Aprender a subir um degrau de cada vez. Sempre fomos um país que sofreu com a falta de emprego e isso mascarava a falta de preparação da mão de obra, mesmo estando mal preparado, o trabalhador ralava para não ficar desempregado, mas agora ficou evidenciada essa falta de preparação: técnica, emocional e de visão dos profissionais. Pulam de um lado para o outro, não se comprometem, não sabem o que querem, e o pior, não estão preparados para as oportunidades abertas, nem as enxergam pra falar bem a verdade.
Não tem nada a ver com a Geração Y, pra deixar bem claro. A Geração Y precisa de líderes que os inspirem, dignos de admiração, e são poucos os líderes com este perfil, por isso toda a discussão sobre como tratar esta geração.
Essa pode ser uma impressão apenas minha, mas tem me chamado muito a atenção. Poucos procuram aprofundar e se diferenciar.
A falta de profundidade também está nos relacionamentos, as pessoas estão cada vez mais carentes, cultivam um ideal de amor que nunca acontece, pois também querem estar disponíveis para a oportunidade do dia seguinte. Ninguém tenta suprir a carência afetiva saindo com um monte de gente, mas sim “preservar” a carência afetiva... Faz todo sentido, não? Pouco risco, pouco sofrimento. Quem não aprofunda não sabe a vida que tem abaixo da lâmina d’água do rio.
Queremos chegar ao todo, queremos tudo, toda hora, sem nos preocupar com a parte, o meio, a preparação, o detalhe. Sempre vai faltar algo, e isso é da natureza humana. Fato.
Com medo de mergulharmos de cabeça num rio que não sabemos a profundidade, preferimos procurar uma piscina... ao invés de começar pelo pé, medindo a profundidade, pra depois mergulhar com tudo e perceber o sentido de não termos enxergado tudo de uma só vez. Fazer valer a pena as experiências, fazer com que sejam profundas, dignas de prêmios, de memórias, de exemplos, de serem colocadas no currículo da vida.
Vejo uma falta de profundidade nas pessoas, visão simplista, sentimentos egoístas, idéias vazias, pouco ou quase nenhum argumento, tudo muito superficial e exagerado. É... a falta de profundidade... vou desenvolver a idéia.
Parece que ninguém mais se importa com o futuro, se afundam em gastos, excessos, valores distorcidos e imediatismo. Liberdade confundida com libertinagem. Não tem nada a ver com a idade, diga-se de passagem. O importante é o momento, dane-se a imagem, dane-se a carreira, danem-se os valores, dane-se o próximo.
Não sou exemplo de coisa alguma pra quem quer que seja. Entendo isso como uma autocrítica também.
Parece ser a cada dia mais “bonito” ser do mal, ser grosseiro, agressivo, pegador, ser o que bebe mais, o que transa mais, o que consome mais, o que engana os outros, que burla regras e dá um jeitinho ilegal pra tudo. Não confundir jeitinho com criatividade. Me incomoda o país se gabar a todo instante de ter um povo diferenciado, que usa o “jeitinho brasileiro” para resolver seus problemas. Pra mim isso é picaretagem e falta de educação, não tem nada de inteligente e louvável ser imbecil.
As pessoas não tem dado tempo para as coisas acontecerem, ninguém mais quer suar no trabalho, ninguém quer acordar cedo, querem tudo na mão, sem se esforçar, sem completar todas as etapas, mesmo que sejam rápidas, precisam aprender a valorizar as conquistas, saboreá-las, aprender a valorizar as derrotas e saboreá-las. Aprender a subir um degrau de cada vez. Sempre fomos um país que sofreu com a falta de emprego e isso mascarava a falta de preparação da mão de obra, mesmo estando mal preparado, o trabalhador ralava para não ficar desempregado, mas agora ficou evidenciada essa falta de preparação: técnica, emocional e de visão dos profissionais. Pulam de um lado para o outro, não se comprometem, não sabem o que querem, e o pior, não estão preparados para as oportunidades abertas, nem as enxergam pra falar bem a verdade.
Não tem nada a ver com a Geração Y, pra deixar bem claro. A Geração Y precisa de líderes que os inspirem, dignos de admiração, e são poucos os líderes com este perfil, por isso toda a discussão sobre como tratar esta geração.
Essa pode ser uma impressão apenas minha, mas tem me chamado muito a atenção. Poucos procuram aprofundar e se diferenciar.
A falta de profundidade também está nos relacionamentos, as pessoas estão cada vez mais carentes, cultivam um ideal de amor que nunca acontece, pois também querem estar disponíveis para a oportunidade do dia seguinte. Ninguém tenta suprir a carência afetiva saindo com um monte de gente, mas sim “preservar” a carência afetiva... Faz todo sentido, não? Pouco risco, pouco sofrimento. Quem não aprofunda não sabe a vida que tem abaixo da lâmina d’água do rio.
Queremos chegar ao todo, queremos tudo, toda hora, sem nos preocupar com a parte, o meio, a preparação, o detalhe. Sempre vai faltar algo, e isso é da natureza humana. Fato.
Com medo de mergulharmos de cabeça num rio que não sabemos a profundidade, preferimos procurar uma piscina... ao invés de começar pelo pé, medindo a profundidade, pra depois mergulhar com tudo e perceber o sentido de não termos enxergado tudo de uma só vez. Fazer valer a pena as experiências, fazer com que sejam profundas, dignas de prêmios, de memórias, de exemplos, de serem colocadas no currículo da vida.
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